sábado, 15 de janeiro de 2011

Ecos da Lavagem do Bonfim: PDT se destaca na avenida

image Marcos Medrado sinaliza que pode disputar o Tomé de Souza
Em um ano pós-eleitoral, a Lavagem do Bonfim desta quinta-feira (13) não atraiu a mesma multidão das edições anteriores, mas o bom público que compareceu foi do nível de uma festa que consegue misturar o profano com o religioso.
Ao findar as pregações religiosas na Igreja da Conceição da Praia, os blocos partidários saíram a reboque do governador Jaques Wagner rumo à Igreja do Bonfim, num percurso de 8 km.

Wagner fala pouco
Preocupado com o tititi do seu futuro secretariado, Wagner não estava de muita conversa e a imprensa não teve tantas oportunidades para lhe fazer perguntas. Nem a história da Centel, que não quer mais divulgar a estatística da violência em Salvador, pode ser esclarecida.  


Bloco do PDT
Se teve um partido que caprichou nesta Lavagem do Bonfim foi o PDT. Charanga, balões, bandeiras, militância, políticos e um criativo boneco gigante compuseram o cenário do bloco pedetista. Apenas a ausência do presidente Alexandre Brust, que, de última hora, não pode comparecer, a participação dos simpatizantes brizolistas foi bastante destacada.

Medrado
O deputado federal Marcos Medrado, já lançado pré-candidato a prefeito de Salvador para a próxima eleição, se comportou como tal. À frente do pelotão, ele seguiu quase todo o percurso ao lado do deputado estadual Roberto Carlos e de lideranças como os vereadores Alcindo da Anunciação e Cristovinho, além de Eduardo Rodrigues, Desidério Melo e outros.

Forte
Embora afirmasse que estava muito cedo para pensar 2012, Medrado não se desviou do foco. “O PDT é um partido muito forte. Quando ele sai para as ruas fica mais forte ainda. Eu estou muito satisfeito com tudo”, disse, entusiasmado com a presença da militância.


 Paz e surpresa
Para fechar, uma surpresa. A Lavagem deste ano foi de paz e muita tranquilidade. Prova disso se deu quando um policial precisou ultrapassar a barreira do público para seguir adiante. Nada de cotovelada nem empurrão. O homem de farda abraça o “irmão” da rua e pede passagem. O repórter, surpreso, cumprimenta o policial, que agradece e segue em frente.

Por Evandro Matos

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